A vitória da “La Roja”, como é carinhosamente chamada a equipe espanhola, foi construída com muito esforço e dedicação ao longo de todo o campeonato. Desde o início da competição, as comandadas do técnico Luis Enrique se destacaram pela eficiência defensiva e pela capacidade de envolver as adversárias com seu jogo coletivo.
No entanto, o confronto contra a Inglaterra prometia ser um desafio ainda maior. As inglesas, muito conhecidas por sua força física e pela habilidade individual de suas jogadoras, estavam determinadas a conquistar seu primeiro título mundial.
A partida foi intensa desde o apito inicial, com as duas equipes buscando o gol a todo momento. A Espanha, porém, foi mais precisa em suas investidas e conseguiu abrir o placar aos 15 minutos do segundo tempo, graças a um chute certeiro de Marta García. A jovem atacante, revelação do futebol espanhol, provou mais uma vez seu talento ao marcar o gol mais importante de sua carreira até então.
Após o gol, a equipe espanhola soube administrar a vantagem e controlar o ímpeto ofensivo das inglesas. Com uma defesa sólida e um meio de campo criativo, as jogadoras mantiveram a tranquilidade e se mostraram capazes de lidar com a pressão do momento.
Do outro lado, a Inglaterra tentou de todas as formas chegar ao empate, mas esbarrou na solidez da zaga espanhola. A goleira Lola Gallardo mostrou-se impecável em suas defesas e garantiu a vitória de sua equipe.
Com o apito final do árbitro, as jogadoras espanholas puderam finalmente comemorar o título inédito. Em uma competição marcada pelo alto nível técnico e pelo crescimento do futebol feminino ao redor do mundo, a Espanha se mostrou uma equipe completa e merecedora do título.
A conquista da Copa do Mundo Feminina representa um marco na história do esporte espanhol e certamente servirá de inspiração para futuras gerações de jogadoras. O trabalho árduo, a dedicação e o talento das atletas espanholas ficarão registrados nos anais do futebol, eternizando a memória dessa final memorável.