Após a morte de Yevgeny Prigozhin, surge incerteza sobre o futuro do grupo Wagner na África. Quais serão os próximos passos?

O grupo Wagner é conhecido por ser uma marca que abrange diferentes empresas autônomas que geram lucros consideráveis. Essas empresas continuarão a operar, mesmo que sob a liderança de outro comandante Wagner ou de outra empresa militar privada. No entanto, uma pergunta que surge nos bastidores do poder é sobre o futuro do grupo. Especula-se que pode haver apenas uma mudança de nome, mas isso é apenas uma especulação dos próprios membros do grupo.

No Mali, a morte de Prigozhin, líder do grupo Wagner, foi chocante. A empresa paramilitar recentemente aumentou sua presença no país, o que fez com que a morte de seu líder causasse grande impacto. De acordo com o correspondente da RFI na região, Serge Daniel, combatentes da milícia Wagner realizaram um minuto de silêncio em homenagem a Prigozhin em várias localidades do sul e centro do Mali.

Apesar disso, nos corredores do poder, já se discute sobre o futuro do grupo. É especulado que não haverá grandes mudanças na liderança imediata da milícia, talvez apenas uma alteração de nome. O governo malinês paga cerca de €10 milhões por mês ao grupo Wagner, de acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos. Enquanto esse contrato for respeitado, não deve haver problemas.

Após a morte de Prigozhin, o Kremlin poderia rapidamente assumir o controle da situação no Mali, apresentando um novo representante do grupo Wagner ao governo malinês. As autoridades do Mali sempre afirmaram que não estavam trabalhando com a empresa paramilitar, mas sim com instrutores russos.

Em resumo, o grupo Wagner continuará a operar com suas diversas empresas autônomas, mesmo que haja uma mudança de liderança ou de nome. A morte de seu líder no Mali causou surpresa e comoção entre os combatentes da milícia, mas é esperado que o Kremlin assuma o controle da situação e apresente um novo representante ao governo malinês. Enquanto o contrato entre o grupo Wagner e o governo do Mali for respeitado, não deverão ocorrer problemas.

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