Exposição em São Paulo revela a rica literatura dos povos originários; confira os detalhes.

A exposição Araetá – A Literatura dos Povos Originários chega ao Sesc Ipiranga, em São Paulo, com o objetivo de proporcionar ao público uma experiência de interação com as escritas, oralidades, cosmovisões e pertencimentos étnicos da diversidade manifestada pelos artistas indígenas. A mostra, que vai até o dia 17 de março de 2024, conta com a curadoria compartilhada entre a idealizadora, a pedagoga e poeta Ademario Ribeiro Payayá, o ambientalista e escritor Kaká Werá Jekupé, o fotógrafo Richard Werá Mirim e a documentarista Cristina Flória.

Além de homenagear o escritor e xamã Davi Kopenawa, a exposição também destaca outros importantes nomes da literatura indígena, como Ailton Krenak, Daniel Munduruku e Eliane Potiguara. A proposta da exposição é proporcionar um percurso que abrange a diversidade étnica, geográfica e temática dos escritores indígenas, criando um verdadeiro diálogo intercultural. O nome Araetá é um termo da língua Tupi que significa “frutos, dias, mundos”, remetendo à riqueza literária dos povos originários que é explorada na mostra.

Durante a exposição, os visitantes poderão conhecer as histórias criadas por 114 autores indígenas, em uma espécie de Caminho de Peabiru – uma antiga rota que conectava diferentes povos indígenas do continente sul-americano. Os temas abordados nas obras são variados, refletindo a diversidade cultural desses povos e suas perspectivas sobre a vida, a natureza e a relação com o mundo.

O evento de abertura acontece nesta quarta-feira, dia 30 de agosto, às 19h, no Sesc Ipiranga. A exposição estará aberta ao público a partir do dia 31 de agosto de 2023 até 17 de março de 2024. O endereço é rua Bom Pastor, 822, em São Paulo. Para mais informações sobre a exposição Araetá – A Literatura dos Povos Originários, acesse o link disponibilizado.

A presença e valorização da literatura indígena dentro do cenário cultural nacional é de extrema importância, pois traz à tona vozes e perspectivas muitas vezes marginalizadas. A exposição Araetá busca exatamente proporcionar esse espaço de visibilidade e reconhecimento para os escritores indígenas, contribuindo para a valorização da sua cultura e da sua literatura. A diversidade é um dos grandes destaques dessa mostra, que apresenta uma variedade de estilos, temas e narrativas, todas enraizadas nas experiências e conhecimentos ancestrais dos povos originários.

A literatura indígena tem muito a oferecer em termos de sabedoria, sensibilidade e criatividade. É fundamental que essas vozes sejam ouvidas e celebradas, pois representam uma parte importante da riqueza cultural do Brasil. A exposição Araetá – A Literatura dos Povos Originários é uma oportunidade única de entrar em contato com essa literatura tão rica e diversa, e de compreender a importância de preservar e valorizar a cultura indígena.

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