De acordo com as novas regras, os pacientes que sofrem com Síndrome de Dravet, de Lennonx-Gastaut e esclerose múltipla terão direito ao CBD pelo SUS. Porém, as famílias que aguardam esses medicamentos estão sofrendo com a demora na publicação da regulamentação. O deputado Caio França ressalta que “a vida não espera” e expressa sua preocupação com a falta de posicionamento da Secretaria Estadual de Saúde, que não tem respondido aos seus pedidos de informações sobre o prazo de publicação.
A Associação Cultive, uma das integrantes do Grupo de Canabidiol, também se pronunciou sobre o assunto, destacando que a falta e a demora no acesso ao CBD aumentam o sofrimento dos pacientes e de suas famílias, além de reforçar a exclusão e o descaso. A gratuidade do CBD prevista pela lei paulista também é uma preocupação, já que ainda não saiu do papel.
No entanto, a publicação da regulamentação não impede que análises para a inclusão de outras doenças sejam consideradas em uma próxima etapa. Nesse sentido, o grupo destaca a importância de agilizar os trabalhos, especialmente na área da dor crônica, que conta com muitos estudos científicos sobre a efetividade do CBD.
Diante desse cenário, é fundamental que a Secretaria Estadual de Saúde se posicione e promova a publicação imediata da regulamentação, garantindo assim o acesso ao CBD para os pacientes que necessitam desse tratamento. A demora na resolução desse problema só prolonga o sofrimento e a exclusão dessas pessoas. É preciso agir com urgência e priorizar a saúde e o bem-estar da população.