O hacker Delgatti Neto ficou conhecido em 2019 após vazar conversas de autoridades envolvendo membros da Operação Lava Jato. Durante sua fala na CPMI, ele tentou levantar suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas, alegando que o código-fonte poderia ser manipulado por alguém com acesso privilegiado dentro do TSE. No entanto, é importante destacar que as urnas eletrônicas passam por um rigoroso processo de verificação e auditoria antes, durante e depois das eleições, garantindo a segurança e a lisura do processo eleitoral.
O TSE, por sua vez, divulgou uma nota desmentindo as alegações de Delgatti Neto. Segundo o órgão, todas as informações sobre o processo de votação e apuração são abertas e transparentes, passando por uma série de verificações e auditorias. Além disso, qualquer pessoa pode acompanhar o processo eleitoral de forma presencial ou por meio de transmissões ao vivo. O tribunal também destacou que tanto o software quanto o hardware das urnas passam por análises de segurança realizadas por empresas especializadas, além de serem submetidos a testes públicos de segurança.
É importante ressaltar que a segurança do sistema eleitoral brasileiro é reconhecida internacionalmente. O Brasil é um dos poucos países no mundo que adota a votação eletrônica em larga escala, e a eficácia desse sistema já foi comprovada ao longo dos anos. Casos de fraude são extremamente raros e, quando ocorrem, são rapidamente investigados e punidos.
Portanto, é necessário ter cuidado com o compartilhamento de informações falsas e inconsistentes. A disseminação dessas fake news apenas prejudica a democracia e a confiança na instituição eleitoral. É fundamental que cada cidadão se informe de fontes confiáveis e busque entender o processo eleitoral para fortalecer a democracia brasileira.