Ucrânia retoma aulas apesar da ameaça; Kiev mantém ataques em solo russo.

O Kremlin se recusou a comentar recentes afirmações feitas pelo especialista militar russo, Oleg Budanov, sobre os aumentos de ataques da Ucrânia na Rússia. O porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, alegou que essa é uma prerrogativa dos militares russos e, portanto, não daria detalhes ou informações sobre o assunto.

As declarações de Budanov surgem em um momento em que há especulações sobre o aumento de ataques da Ucrânia na Rússia, utilizando drones como meio de ataque. Na quinta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, comemorou a capacidade de atingir alvos a até 700 km de distância, sem citar casos específicos como o de Pskov. Segundo Zelensky, o objetivo é chegar ainda mais longe.

A Ucrânia tem buscado levar o conflito ao país vizinho enquanto está envolvida em uma difícil contraofensiva para libertar áreas ocupadas no leste e sul de seu território. Embora o progresso até o momento seja limitado, as autoridades de Kiev afirmaram que esperam um avanço na frente sul em breve, após a libertação da cidade de Robotyne.

Além dessa questão conflituosa, a sexta-feira marca o início do ano letivo tanto na Ucrânia quanto na Rússia. No entanto, a volta às aulas foi atrapalhada em Kiev devido a ameaças de bomba contra estabelecimentos escolares na capital ucraniana. Apesar das ameaças, as forças de ordem afirmaram que as escolas seriam inspecionadas, mas não seriam realizadas evacuações generalizadas. Cerca de quatro milhões de alunos são esperados nas escolas do país.

Esses acontecimentos refletem as tensões e a instabilidade presentes na região. Enquanto a Ucrânia busca se libertar das áreas ocupadas pelo separatistas pró-russos, a Rússia se mantém em alerta diante de possíveis ataques provenientes do país vizinho. É importante acompanhar de perto a evolução desses acontecimentos e os desdobramentos das ações militares e políticas de ambos os lados.

Nota do editor: As informações desta matéria foram coletadas de forma ampla e não citam uma fonte específica. Para notícias mais precisas e atualizadas, recomenda-se consultar fontes confiáveis ​​e reconhecidas.

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