De acordo com os organizadores, foram inscritos 297 conteúdos audiovisuais latinos americanos e ibéricos. O coordenador do festival, Daniel Leite, enfatizou a presença significativa de obras que abordam a representatividade nas telas, destacando filmes com crianças negras e culturas indígenas. Além disso, o evento conta com um grande número de produções destinadas a diferentes canais de TV, tanto abertos quanto pagos e de streaming.
Outro destaque é a participação de mulheres como cineastas à frente das produções, totalizando 40 diretoras. Isso demonstra um crescimento profissional e uma maior preocupação com a responsabilidade de produzir conteúdo para o público infantil.
O festival também premiará os filmes concorrentes em diversas categorias, como o Prêmio comKids Prix Jeunesse Internacional, o Prêmio comKids SescTV e os Prêmios comKids Centro Cultural B_arco e Faculdade Meliès. Além disso, o evento disponibilizou um formato híbrido durante a pandemia, permitindo que a mostra competitiva pudesse ser acompanhada pelos espectadores de outros estados e países.
Além das exibições, o Festival comKids oferece diversas atividades de formação e atualização profissional, como masterclasses, workshops e conversas. Neste ano, haverá a participação da diretora da Fundação Prix Jeunesse International, Maya Göetz, que realizará uma masterclass sobre a crise climática e o protagonismo das crianças. Também será abordado o crescimento das produções em live action para crianças e pré-adolescentes, além do tema das políticas públicas para o audiovisual infantil.
O Festival comKids, realizado no Brasil desde 2009, busca premiar e promover conteúdos audiovisuais e digitais de qualidade para crianças e adolescentes. O evento visa ampliar a consciência dos produtores e criadores sobre a importância do audiovisual na formação dessa nova geração altamente consumidora de conteúdos.