Após crime bárbaro em Curitiba, autoridades capturam suspeito de assassinato de servidor e ocultação de cadáver dentro de mala.

Na última segunda-feira, dia 21, a Polícia Civil do Paraná anunciou a prisão do homem responsável pela morte de Ronieverson Pedrozo Lopes, conhecido como Roni, de 36 anos. Roni era funcionário público em Curitiba e seu corpo foi encontrado dentro de uma mala. O nome do suspeito, um homem de 21 anos, não foi divulgado pela polícia, alegando cumprimento à Lei de Abuso de Autoridade. Segundo informações dos investigadores, o suspeito não possuía antecedentes criminais e confessou ter matado Roni com golpes de martelo após uma discussão.

O suspeito foi preso em flagrante pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Até o momento, não se tem conhecimento se o indivíduo possui assistência jurídica. Roni estava desaparecido desde a última quinta-feira, dia 17. Durante as investigações, a polícia descobriu que a vítima havia se encontrado com o suspeito por meio de aplicativos de encontro momentos antes de desaparecer.

Os policiais conseguiram localizar o suspeito, que admitiu ter se encontrado com Roni em sua própria residência. De acordo com os relatos dos investigadores, eles tiveram uma discussão e o suspeito desferiu os golpes de martelo contra a vítima. Em seguida, o homem colocou o corpo dentro de uma mala e usou o carro da vítima para levá-la até uma região próxima da casa, abandonando o veículo com o corpo. No dia seguinte, ele retornou ao local e conduziu o automóvel até uma área de mata, onde deixou a mala.

Roni Pedrozo Lopes trabalhava no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Nesta terça-feira, dia 22, a Sesa emitiu uma nota lamentando a morte do servidor. A pasta ressaltou a importância do trabalho desempenhado por Roni durante a pandemia da Covid-19, quando ele atuava na área de Divisão de Vigilância do Programa de Imunização, alimentando os sistemas de informações da secretaria.

O caso chocou a população de Curitiba e levanta discussões sobre segurança nas redes sociais e aplicativos de encontro. A polícia segue investigando os motivos que levaram à discussão entre Roni e o suspeito, bem como a apuração da responsabilidade do crime.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo