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Senadores discordam sobre governo conseguir eliminar déficit fiscal até 2024, de acordo com informações divulgadas pelo Senado.

O líder da Oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), comentou sobre a futura sanção do novo marco fiscal, prevista para os próximos dias. De acordo com o senador, o governo não conseguirá zerar o déficit fiscal no próximo ano, como está estabelecido nas novas regras. Marinho ressaltou que a equipe econômica está contando com receitas que ainda não foram aprovadas, destacando os R$ 59 bilhões do voto de desempate em favor da União nas ações tributárias.

Por outro lado, o líder do Governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (AP), solicitou o apoio da oposição para a aprovação do projeto do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e da taxação das offshores. Segundo Rodrigues, essas medidas seriam capazes de garantir recursos adicionais para os cofres públicos.

O novo marco fiscal, que está prestes a ser sancionado, tem como objetivo principal equilibrar as contas do governo e controlar o déficit fiscal. No entanto, a posição do líder da Oposição levanta dúvidas sobre a viabilidade de alcançar esse objetivo, uma vez que o governo está dependendo de receitas ainda não aprovadas.

O voto de desempate em favor da União nas ações tributárias, cujo valor é de R$ 59 bilhões, é uma das principais receitas esperadas pelo governo. No entanto, sem a aprovação dessas receitas, fica incerto como o governo irá cumprir sua meta de zerar o déficit fiscal no próximo ano.

Diante desse cenário, o líder do Governo no Congresso Nacional pede o apoio da oposição para a aprovação de medidas que possam garantir recursos adicionais para os cofres públicos. O projeto do Carf e a taxação das offshores são apontados como possíveis fontes de receitas.

A aprovação dessas medidas poderia ajudar a aliviar a pressão financeira do governo, contribuindo para uma possível redução do déficit fiscal. No entanto, é importante ressaltar que a viabilidade e efetividade dessas medidas ainda precisam ser avaliadas.

Enquanto o governo e a oposição debatem sobre a viabilidade de zerar o déficit fiscal no próximo ano, a sanção do novo marco fiscal se aproxima. Resta agora acompanhar as decisões e ações do governo para lidar com as questões fiscais e garantir a sustentabilidade das contas públicas.

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