Após alarme falso de sequestro, Congonhas enfrenta atrasos nos voos durante esta terça-feira. Mais informações em breve.

No sábado (26), o aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul de São Paulo, teve atrasos e cancelamentos de voos, um dia após ter suas operações suspensas devido a uma mensagem equivocada sobre o suposto sequestro de uma aeronave. A companhia aérea Gol informou que 12 voos foram cancelados devido à necessidade de ajustar a malha aérea após a suspensão das decolagens e pousos. No dia anterior, foram registrados dois cancelamentos e três voos alternados para o aeroporto de Viracopos, em Campinas.

De acordo com a Infraero, estatal responsável pela administração de Congonhas, um total de 32 voos sofreram atrasos devido ao incidente, entre decolagens e pousos. Além disso, outros 14 voos foram cancelados. O aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, também foi afetado, com oito voos cancelados. Neste sábado, Congonhas operou com pelo menos duas decolagens e dois pousos atrasados.

A paralisação das operações ocorreu na sexta-feira (25), às 20h40, após a torre de controle receber uma mensagem equivocada da cabine de um avião da Azul que estava se aproximando do aeroporto. O código emitido pela aeronave indicava apoderamento ilícito, o que levou à suspensão das operações. Após o pouso, o avião foi direcionado para posição de intervenção de acordo com o protocolo de segurança, e as operações permaneceram suspensas.

A Polícia Federal foi acionada e constatou que se tratava de um equívoco, e não de um sequestro. O código havia sido enviado de forma errada. As operações foram retomadas às 21h49.

Essa confusão afetou significativamente os passageiros e causou transtornos nos aeroportos envolvidos. A suspensão das operações em Congonhas teve impacto na malha aérea, resultando em voos cancelados e atrasados. Além disso, a ação de segurança despertou preocupações e medidas adicionais, uma vez que o código emitido pela aeronave tratava de um possível sequestro.

O episódio levanta questões sobre a segurança nos aeroportos e a eficácia dos procedimentos de alerta e resposta diante de potenciais ameaças. É fundamental que as autoridades responsáveis revisem seus protocolos e busquem maneiras de evitar equívocos como esse no futuro, a fim de garantir a segurança e o bem-estar dos passageiros.

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