Operação Escudo na Baixada Santista prende 958 criminosos em 40 dias de ação intensa contra o crime organizado.

Após 40 dias de intensa atuação policial, a Secretaria da Segurança Pública anunciou o encerramento da Operação Escudo na Baixada Santista. Com um saldo significativo, as forças policiais conseguiram prender um total de 958 criminosos, sendo que 382 deles eram procurados pela Justiça e estavam foragidos por crimes que variavam desde falta de pagamento de pensão alimentícia até sequestro e homicídio. Além disso, 70 adolescentes infratores foram apreendidos durante a operação.

O principal objetivo da Operação Escudo era combater o crime organizado, especialmente o tráfico de drogas, que é a principal fonte de renda dos criminosos. Ao longo dos 40 dias de operação, foram apreendidas quase 1 tonelada de entorpecentes, o que causou um prejuízo milionário ao tráfico de drogas na região. Além disso, foram retiradas das mãos dos criminosos 117 armas, incluindo fuzis e submetralhadoras.

Diante dos resultados expressivos da operação, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, ressaltou que a Baixada Santista continua sendo prioridade e que o retorno da Operação Impacto não representará prejuízos para a população. O efetivo do Choque será mantido, juntamente com o remanejamento das vagas da Dejem, para garantir o apoio à população local. Derrite enfatizou que a população não ficará desassistida.

Entre os presos durante a Operação Escudo, estavam criminosos com várias passagens policiais, líderes de facção e traficantes. A atuação intensa das forças de segurança resultou na prisão de criminosos de alta periculosidade, que representavam uma ameaça à segurança da região.

O secretário Derrite reforçou o comprometimento da Secretaria da Segurança Pública em enfrentar o crime organizado e afirmou que o Estado não será afrontado em nenhuma ocasião em São Paulo. Ele destacou que, caso seja necessário, novas operações semelhantes à Operação Escudo serão desencadeadas para garantir que não haja a formação de um estado paralelo dentro do Estado de São Paulo.

Durante os 40 dias de operação, várias prisões importantes foram realizadas. Entre elas, destaca-se a identificação e prisão de todos os envolvidos na morte do soldado Reis, criminoso que entrou em confronto com a polícia e era líder de uma facção com várias passagens criminais. Além disso, outras prisões de membros de facções criminosas e traficantes ocorreram em diferentes datas.

A Operação Escudo teve início logo após o soldado Reis ser morto por criminosos durante uma incursão a uma comunidade, um evento que chocou a população e exigiu uma resposta imediata das autoridades de segurança pública. Com o reforço de cerca de 600 homens de todos os batalhões do Estado, a operação visava combater os altos índices de criminalidade e o tráfico de drogas na região.

Apesar da reação intensa dos criminosos e dos riscos enfrentados pelas forças de segurança, a Operação Escudo conseguiu alcançar seus objetivos, desarticulando o crime organizado na Baixada Santista e garantindo a segurança da população. Os resultados obtidos demonstram o comprometimento e a eficiência das forças policiais na luta contra o crime na região.

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