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Brasil arrasa no Mundial de natação paralímpica e conquista 46 medalhas, garantindo o quarto lugar no quadro geral

O esporte paralímpico brasileiro mostrou mais uma vez sua excelência no Mundial de natação, realizado em Manchester, na Inglaterra, e encerrado no último domingo, 6 de agosto. Dos 29 atletas brasileiros de dez estados que participaram da competição, 25 conquistaram medalhas, demonstrando o talento e a determinação dos paratletas do país. Ao todo, o Brasil somou 46 medalhas, sendo 16 de ouro, 11 de prata e 19 de bronze, e ficou na quarta posição geral do quadro de medalhas, atrás apenas de Itália, Ucrânia e China.

A participação dos atletas brasileiros foi tão impressionante que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, parabenizou o grupo por meio de seu perfil oficial no Twitter, destacando o orgulho que a delegação brasileira trouxe ao país. “Parabéns a todos os nossos atletas. Rumo a Paris 2024”, escreveu o presidente.

O desempenho dos atletas brasileiros revelou a diversidade de talentos no esporte paralímpico do país. As medalhas foram conquistadas em 11 categorias diferentes, por 13 mulheres e 12 homens. As categorias da natação paralímpica são divididas de acordo com o grau de mobilidade e visão dos atletas, representando uma ampla gama de habilidades e superações.

Um ponto em comum entre os 25 medalhistas brasileiros foi a parceria com o Bolsa Atleta, programa de patrocínio direto do Governo Federal. O investimento anual do Ministério do Esporte nesses atletas chega a R$ 3,9 milhões. Dos medalhistas, 24 pertencem à categoria Pódio, a mais alta do programa, voltada para os atletas que se destacam entre os 20 melhores do mundo em suas modalidades. Desses, 15 recebem o teto da bolsa, no valor de R$ 15 mil mensais.

Uma das grandes destaques da delegação brasileira foi a pernambucana Maria Carolina Santiago, que subiu ao pódio oito vezes em oito provas disputadas em sete dias. Carol conquistou cinco ouros, uma prata e dois bronzes, sendo a principal medalhista do Mundial, entre homens e mulheres. Outro destaque foi Edênia Garcia, que conquistou a medalha de prata nos 50m costas e celebrou sua participação no nono Mundial, enfrentando a dificuldade de uma doença degenerativa.

A participação dos atletas brasileiros e a expressiva quantidade de medalhas conquistadas no Mundial mostram a evolução e o investimento no esporte paralímpico no Brasil. O Bolsa Atleta tem desempenhado um papel fundamental no apoio aos atletas de alto rendimento, garantindo melhores condições para que possam se dedicar aos treinos e competições.

Com os bons resultados obtidos, o Brasil reforçou sua posição como potência mundial no esporte paralímpico e estará cada vez mais preparado para os desafios que virão nos próximos Jogos Paralímpicos de Paris, em 2024. O talento, a superação e a determinação dos paratletas brasileiros continuam inspirando o país e mostrando que não existem limites para o esporte.

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