Agora, o IML aguarda a presença de familiares de pessoas desaparecidas para tentar identificar as ossadas. Roupas masculinas encontradas no mesmo local do achado cadavérico podem ser uma pista para a identificação dos esqueletos. No entanto, devido ao estado esqueletizado dos restos mortais, a identificação oficial só poderá ser feita por meio do exame de DNA. Por isso, será necessário o comparecimento de algum familiar para doar material genético para a realização do exame.
Segundo Diogo Nilo, chefe especial do IML de Maceió, para realizar o exame de DNA e a comparação genética entre integrantes da mesma família, é necessário a doação de material genético do cadáver e de um familiar de primeiro grau. No caso específico dessas ossadas, oito meses se passaram desde a descoberta e ninguém ainda procurou o órgão para reivindicar os restos mortais.
O trabalho de análise nas ossadas foi realizado em conjunto com o departamento de odontologia legal do IML. Os laudos forenses ficaram prontos em maio e foram encaminhados para o delegado Cícero Lima, titular do 113º Distrito Policial de Campestre, que está investigando o achado cadavérico.
A chefia do IML está na expectativa de que, com a divulgação das roupas encontradas, algum familiar reconheça e procure o órgão para iniciar o processo de identificação. A equipe do IML de Maceió já coletou e armazenou material genético das ossadas para possíveis exames de identificação humana.
É importante ressaltar que a identificação dessas ossadas é um passo fundamental para esclarecer o caso e trazer respostas às famílias que estão procurando por seus entes queridos desaparecidos. Por isso, é crucial que os familiares compareçam ao IML para realizar a doação de material genético e colaborar com as investigações.
As autoridades policiais seguem investigando o caso e aguardam o comparecimento de familiares para contribuir com a elucidação do mistério.