As ossadas foram encontradas no início do ano por trabalhadores rurais, em meio às canas, às margens da rodovia AL-220, após uma queimada controlada na área rural de Campestre. Na época da perícia, foram encontradas roupas masculinas próximas às ossadas, o que pode auxiliar na identificação dos esqueletos.
Devido ao estado avançado de decomposição dos restos mortais, a identificação oficial só poderá ser feita por meio do exame de DNA. Porém, para que isso ocorra, é necessário o comparecimento de algum familiar para doar material genético e realizar a comparação genética. Até o momento, após oito meses do achado das ossadas, ninguém entrou em contato com o IML para reivindicar os restos mortais.
Os laudos forenses das ossadas ficaram prontos em maio e foram encaminhados para o delegado responsável pelo caso, que está investigando o achado cadavérico. Segundo a perita médica legista responsável pelo exame, foram encontradas características femininas em uma das ossadas e características masculinas na outra. Além disso, foi constatado que a vítima do sexo masculino possuía uma marca de disparo de arma de fogo na região da cabeça.
O IML espera que, com a divulgação das roupas encontradas próximas às ossadas, algum familiar procure o instituto para iniciar o processo de identificação. A equipe do IML já coletou e armazenou o material genético das ossadas, aguardando a presença dos familiares para a realização dos exames de identificação humana.
É importante ressaltar que, até o momento, não foi divulgada nenhuma informação sobre possíveis desaparecidos na região que correspondam às características das ossadas encontradas. O caso segue em investigação e o IML de Maceió aguarda o comparecimento dos familiares para dar prosseguimento no processo de identificação.