De acordo com o centro, o ciclone que causou as inundações no centro-norte do Rio Grande do Sul foi originado por um sistema frontal quase estacionário. O fenômeno trouxe precipitações históricas para a região, com cerca de 300 milímetros de chuva em apenas cinco dias. O número é duas vezes maior do que a média histórica para todo o mês de setembro.
O El Niño é conhecido por alterar o padrão climático na região. O fenômeno provoca o aumento das chuvas no Sul do Brasil e períodos de seca nas regiões Norte e Nordeste. Durante o El Niño, as frentes frias tendem a se posicionar com mais frequência sobre o Sul do país, resultando em chuvas mais constantes e volumosas.
Além disso, o El Niño causa alterações nas temperaturas próximas ao Equador, o que intensifica os ventos que controlam o comportamento das frentes frias. Esses ventos intensos, conhecidos como “jatos”, acabam estacionando sobre a Região Sul, trazendo frentes frias mais frequentes e consequentemente um maior acumulado de chuvas.
Diante desse cenário, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais ressalta a importância de estar preparado para situações extremas. O alerta é válido principalmente para regiões suscetíveis a alagamentos e inundações, como é o caso do Sul do Brasil.
É importante ressaltar que o El Niño ainda não atingiu sua intensidade máxima, o que pode indicar a ocorrência de mais eventos climáticos extremos nos próximos meses. Portanto, é fundamental que a população esteja atenta e siga as recomendações dos órgãos competentes para minimizar os impactos dessas situações.
Em suma, a chegada do El Niño traz consigo fortes chuvas para o Sul do Brasil. É necessário que tanto os moradores quanto as autoridades estejam preparados para enfrentar essas adversidades climáticas e garantir a segurança da população. O monitoramento constante e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.
