O relatório utilizou como base os anos de 2021, 2022 e parte de 2023, período em que ocorreu a pandemia de Covid-19. O estudo foi desenvolvido por técnicos do laboratório de saneamento da Ufal, com apoio da Casal e da concessionária BRK. Os profissionais realizaram coletas de efluentes em estações elevatórias, estações de tratamento de esgoto e canais urbanos da cidade.
De acordo com a professora doutora em hidráulica e saneamento e coordenadora da pesquisa, Nélia Callado, o relatório é importante para alertar as autoridades de saúde do estado. Ela ressaltou que as pesquisas confirmam que o coronavírus circulou pelas tubulações de esgoto e contribuiu para o crescimento de casos da doença durante o pico da pandemia.
A parceria entre a Ufal, Casal e BRK teve como objetivo monitorar o sistema de esgotamento sanitário de Maceió, observando a qualidade dos efluentes e a presença do coronavírus como ferramenta de controle e mapeamento da evolução espacial e temporal da doença, das condições socioeconômicas e de saúde pública.
O presidente da Casal, Luiz Neto, destacou a importância da parceria com a universidade e reforçou o compromisso da empresa com a saúde da população alagoana. A Casal espera continuar apoiando a Ufal em estudos que beneficiem Alagoas.
A exibição do relatório contou com a presença de representantes da Casal, Ufal e BRK, além de recursos visuais para facilitar a compreensão dos dados. A pesquisa alerta as autoridades para a presença do coronavírus nas tubulações de esgoto e reforça a importância do monitoramento do sistema de esgotamento sanitário como forma de controle da doença.
A divulgação deste relatório ressalta a necessidade de cuidados com a higiene e saneamento básico, além das medidas de prevenção já conhecidas, como o uso de máscaras e o distanciamento social. A pesquisa também reforça que a pandemia do coronavírus ainda não acabou e é preciso continuar vigilante para evitar a propagação da doença.