Segundo a polícia, o ex-aluno enviou uma mensagem intimidadora através do WhatsApp para o celular do oficial logo após a publicação da decisão de expulsão. Diante disso, o oficial foi até a Polícia Civil e formalizou o Boletim de Ocorrência com o apoio do corpo jurídico da Polícia Militar.
O comandante Amorim enfatizou que a decisão de expulsão foi tomada em conformidade com a legislação e que a Polícia Militar não irá se intimidar diante de ameaças. Ele afirmou que será garantido todo o apoio necessário, inclusive segurança pessoal, ao oficial que foi ameaçado.
A Polícia Militar ressaltou que o procedimento de investigação foi conduzido de forma imparcial e rigorosa, cumprindo o que é estabelecido pela Constituição Federal e respeitando o direito de defesa dos acusados. A corporação também destacou a competência do oficial designado para investigar o caso, que é considerado um dos melhores e mais preparados da Polícia Militar de Alagoas.
O comandante ressaltou que o ex-cadete desrespeitou gravemente a hierarquia e a disciplina da corporação e, por isso, foi decidida a exclusão após o procedimento legal com ampla defesa. Para o comandante, a Polícia Militar é uma instituição imaculada e a conduta dos envolvidos feriu os pilares da hierarquia e da disciplina.
Na decisão de exclusão, consta que os acusados foram licenciados pela disciplina e moralidade da Administração Pública, sendo autuados em flagrante delito de crime militar. O caso foi publicado no Boletim Geral Ostensivo (BGO) na última quarta-feira.
Relembrando o caso, os dois envolvidos foram flagrados praticando o ato na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello, no Trapiche da Barra, no dia 11 de junho deste ano. Até o momento, a GazetaWeb não conseguiu contato com o ex-cadete para obter sua versão sobre os fatos.