O Departamento de Identificação Humana (DIH) do IML de Maceió informou que está trabalhando para identificar o segundo corpo do sexo masculino que morreu carbonizado. A equipe está solicitando exames e prontuários odontológicos da vítima, bem como fotos frontais que mostrem os arcos dentários, para tentar identificar o cadáver através do exame odontolegal. Caso não seja possível a identificação por esse método, familiares de primeiro grau serão chamados ao IML para fornecer material genético para exame de DNA, que será realizado pelo Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística.
De acordo com a Polícia Militar, os dois suspeitos haviam acabado de roubar um veículo em Satuba e foram perseguidos pela polícia. Durante a perseguição, houve uma intensa troca de tiros e os suspeitos perderam o controle do carro roubado, colidindo na traseira de uma carreta e pegando fogo. A necropsia realizada no corpo de Wellington Oliveira apontou que ele morreu em decorrência de disparos de arma de fogo durante o confronto.
Após a identificação oficial feita pela necropapiloscopia, os familiares compareceram ao IML Estácio de Lima para concluir os trâmites necessários para a liberação e sepultamento do cadáver.
A identificação de suspeitos através de técnicas forenses é um importante recurso utilizado pelas autoridades na investigação de crimes. O exame de necropapiloscopia é um método eficiente para a identificação de cadáveres, utilizando as impressões digitais como base. Além disso, o exame odontolegal e o exame de DNA são outras técnicas utilizadas para confirmar a identidade de corpos que estejam irreconhecíveis.
A identificação dos suspeitos é fundamental para esclarecer a autoria de crimes e garantir a segurança da população. A Polícia Militar continua trabalhando nas investigações para identificar o segundo envolvido nesse caso de roubo de carro seguido de confronto policial. A identificação do segundo corpo irá auxiliar no avanço das investigações e na elucidação completa desse ocorrido.
