As operações do metrô foram interrompidas no início da manhã, por volta das 6h, e apenas retomadas por volta das 13h40, quando a Linha 1 e parte da Linha 2 voltaram a funcionar normalmente. No entanto, a Linha 3 continua com o funcionamento interrompido.
Para minimizar o impacto da paralisação nos passageiros, a empresa acionou o sistema de ônibus gratuitos, que estão disponíveis para atender às demandas de transporte. No entanto, mesmo com essa alternativa, muitos usuários enfrentaram dificuldades para chegar aos seus destinos.
De acordo com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a paralisação desta quinta-feira é um protesto contra as advertências recebidas pelos funcionários da Linha 2 em retaliação à greve ocorrida no último dia 3. Segundo nota divulgada pelo sindicato nas redes sociais, os metroviários consideram essa ação da empresa como uma tentativa de reprimir as mobilizações da categoria em defesa dos direitos trabalhistas.
A greve realizada no dia 3 de outubro foi um movimento contra a privatização do metrô de São Paulo, que prevê a concessão de nove linhas de metrô e trem para a iniciativa privada. Os metroviários e outros trabalhadores do transporte público consideram que essa medida representa a precarização do serviço e uma possível queda na qualidade do transporte oferecido à população.
A paralisação desta quinta-feira evidencia que as reivindicações dos metroviários continuam presentes e que a categoria está disposta a lutar pelos seus direitos, mesmo com as consequências para a população. Enquanto a empresa e o sindicato negociam uma solução para o impasse, os passageiros do metrô de São Paulo precisam enfrentar as incertezas e as dificuldades causadas pela paralisação.
