O que chamou a atenção das autoridades foi o fato de que, no final de semana anterior à prisão, os ocupantes da residência haviam realizado uma festa com música alta e dezenas de convidados. A polícia suspeita que essa festa possa ter relação com as atividades criminosas dos indivíduos.
Durante a ação, os três suspeitos foram interrogados e afirmaram que as armas seriam vendidas para o tráfico de drogas que atua na favela da Rocinha, localizada em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. Essa declaração reforça a gravidade do caso e a necessidade de uma resposta do sistema de justiça para combater o tráfico de armas e entorpecentes na cidade.
Na audiência de custódia presidida pelo juiz Diego Fernandes Silva Santos, a alegação de violação de domicílio por parte dos policiais que efetuaram a prisão foi negada. O magistrado argumentou que os suspeitos foram encontrados em flagrante delito na prática de crime permanente, o que justifica a legalidade da ação policial.
Além disso, durante a operação, as autoridades encontraram um tijolo contendo 1,2 quilo de maconha prensada dentro de um carro estacionado na porta da residência alugada pelos suspeitos. Essa descoberta reforça ainda mais a relação dos indivíduos com o tráfico de drogas.
Diante de todo o contexto, fica evidente a seriedade desse caso e a necessidade de um trabalho conjunto entre as forças de segurança e o sistema de justiça para combater de forma efetiva o tráfico de armas e drogas no Rio de Janeiro. A transformação da prisão em flagrante em prisão preventiva contribui para garantir a custódia dos suspeitos enquanto as investigações prosseguem, proporcionando maior segurança para a população.