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Conselho Nacional de Justiça afasta desembargador que determinou soltura de líder de facção criminosa na Bahia

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, ontem (17), afastar o desembargador Luiz Fernando Lima do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). A determinação ocorreu após o magistrado ordenar a soltura de Ednaldo Freire Ferreira, conhecido como Dadá, líder de uma das facções criminosas atuantes no estado. O CNJ está investigando se houve benefício indevido ao criminoso por meio de uma decisão que autorizou sua prisão domiciliar. Atualmente, Dadá é considerado foragido.

De acordo com o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, a decisão do desembargador causou sérios danos à segurança pública. Segundo o ministro, a intenção do magistrado era beneficiar injustificadamente o acusado, causando graves consequências para a ordem pública. A Agência Brasil fez contato com o TJBA para obter informações adicionais, aguardando retorno.

O estado da Bahia tem vivido um aumento significativo nos índices de violência nos últimos meses. Confrontos entre traficantes e a polícia já resultaram em aproximadamente 60 mortes. Em resposta a essa onda de violência, o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou um pacote de medidas no valor de R$ 109 milhões para combater o crime organizado e conter a violência no estado.

A verba será destinada para a instalação de novas unidades da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal na Bahia, além da compra de viaturas e programas de segurança em escolas. Também serão implementadas ações de combate às drogas e atendimento às vítimas de violência, especialmente jovens e mulheres.

É importante lembrar que as informações sobre o afastamento do desembargador e a situação de violência na Bahia não foram fornecidas em detalhes, tendo em vista que a fonte não foi citada. No entanto, é notório que a atuação das instituições responsáveis está sendo necessária para restaurar a ordem e proteger a população. Novas informações devem ser divulgadas em breve, à medida que o CNJ e as autoridades competentes avançarem nas investigações sobre o caso do desembargador e no combate à violência no estado da Bahia.

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