O senador ressaltou que, após os ataques que resultaram na morte inicial de centenas de pessoas, países ao redor do mundo manifestaram-se prontamente, classificando os acontecimentos como atos de “terrorismo”. No entanto, o Brasil, infelizmente, tergiversou e não categorizou o Hamas como uma organização terrorista. Essa postura vem causando indignação, principalmente pelo fato de que cidadãos brasileiros também foram vítimas dessas atrocidades. Karla, Bruna e Ranani, todos mortos enquanto se divertiam, são apenas alguns dos exemplos dessa tragédia. Há ainda relatos não confirmados de brasileiros que podem estar aprisionados pelo Hamas, tendo sido sequestrados.
Marcos Rogério não poupou críticas ao governo, destacando a sua inversão de valores quando se trata de classificar ações terroristas. Enquanto os invasores do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) são reconhecidos como “terroristas” pelo Executivo, o Hamas é tratado como um grupo em “luta por direitos”. Para o senador, essa postura é incoerente e demonstra uma falta de posicionamento claro do governo brasileiro, especialmente levando em consideração o fato de que mais de 1,2 mil pessoas, a maioria civis, foram mortas em ataques em Israel.
É válido destacar que o mesmo governo do PT que rotula os eventos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro como atos de terrorismo recusa-se a fazer o mesmo com o Hamas, mesmo diante da grave situação que resultou na perda de vidas brasileiras. De acordo com Marcos Rogério, essa falta de posicionamento claro é lamentável e demonstra uma postura contraditória por parte do governo brasileiro.
Diante dessa situação, é urgente que o Brasil reveja sua posição e classifique o Hamas como uma organização terrorista. É fundamental que o governo se posicione de forma clara e condene os ataques perpetrados por esse grupo, que causaram tanto sofrimento e perdas de vidas inocentes. É preciso lembrar que a luta contra o terrorismo é uma causa global, e o Brasil não pode se isentar dessa responsabilidade. A segurança de seus cidadãos e o respeito aos valores democráticos e humanitários devem ser prioridades para o governo brasileiro.
Em um momento tão delicado de conflitos e tensões internacionais, é necessário que o Brasil assuma uma postura firme e alinhada com a defesa dos direitos humanos e a luta contra o terrorismo. Chegou a hora de fazer jus ao seu papel de protagonista mundial e agir de acordo com os valores que a nação brasileira preza. El país pode e deve mostrar solidariedade às vítimas desses ataques e contribuir ativamente para a construção de um mundo mais seguro e pacífico.
