Segundo informações da Polícia Civil, o carro do juiz foi alvo de diversos tiros após ser cercado por outro veículo, por volta das 20h. As investigações estão em andamento e três delegados foram designados para acompanhar o caso.
Barroso afirmou que conversou com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o ministro da Justiça, Flávio Dino, e foi informado que todo o efetivo policial do estado está empenhado na resolução do caso. O presidente do STF classificou o assassinato como um ato “covarde” e expressou solidariedade aos familiares do juiz.
“Tomei conhecimento do assassinato covarde do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, que atua na primeira instância no Recife (PE). Conversei com o presidente do Tribunal de Justiça do estado, que está em contato com as autoridades locais para apuração célere do episódio e a devida punição dos envolvidos. O Conselho Nacional de Justiça acompanhará os desdobramentos para garantir que a Justiça seja feita. Em nome do Poder Judiciário, presto solidariedade à família e aos amigos”, declarou Barroso.
O caso do assassinato do juiz chocou a comunidade jurídica e reforça a necessidade de maior segurança para os magistrados. A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) emitiu uma nota de repúdio ao crime e cobrou uma ação efetiva das autoridades para investigar e punir os responsáveis.
A presidente da AMB, Renata Gil, destacou que o assassinato de um juiz é uma afronta ao Estado de Direito e ressaltou a importância da independência do Judiciário para a democracia brasileira. Gil também ressaltou a necessidade urgente de medidas de proteção aos magistrados, visando garantir a segurança daqueles que exercem a função de julgar.
O assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva é um triste reflexo da violência que assola o país e não pode ficar impune. A sociedade espera que as investigações sejam conduzidas de forma rigorosa e que os responsáveis sejam devidamente punidos, para que episódios como esse não se repitam. A comunidade jurídica clama por justiça e por uma maior proteção aos profissionais do Judiciário, que atuam em defesa do Estado de Direito e da sociedade brasileira.