De acordo com o coordenador do Instituto Biota, Bruno Stefanis, a espécie Cachalote está ameaçada de extinção. Essa baleia é conhecida por ter hábitos oceânicos, ou seja, ela vive no meio do oceano, em águas profundas, ao contrário das baleias jubartes, por exemplo, que costumam ficar próximas à costa litorânea.
O Cachalote se alimenta principalmente de grandes lulas que são encontradas nas profundezas do mar. Porém, é comum que essas baleias morram no fundo do oceano e sejam levadas pelas correntezas até a costa, como aconteceu neste caso em Maragogi.
Ainda não se sabe as causas do encalhe dessa baleia específica, mas encalhes desse tipo podem acontecer devido a diversos fatores, como doenças, lesões, falta de alimento, distúrbios de orientação ou mesmo devido a acidentes com navios.
A equipe do Instituto Biota que chegará até a praia de Maragogi tem a importante missão de analisar a baleia encalhada, coletar dados e amostras, e tentar entender o motivo do encalhe. Essas informações são essenciais para o estudo e a conservação das espécies marinhas, além de poderem fornecer insights sobre as condições ambientais do local onde a baleia foi encontrada.
É importante ressaltar que o encalhe de baleias é um evento preocupante, pois além de representar um risco para a sobrevivência da própria baleia, também pode ser indicativo de problemas no ambiente marinho. Por isso, o trabalho realizado pelo Instituto Biota e outras instituições de pesquisa e conservação é tão fundamental.
Espera-se que o resultado da análise feita pela equipe do Instituto Biota traga respostas sobre esse triste evento e auxilie na proteção e recuperação dessas incríveis criaturas que habitam os oceanos.
