“Há pessoas conhecidas, com vasta experiência na área, então não haverá surpresas”, afirmou Haddad ao sair do Ministério da Fazenda em direção a uma reunião no Palácio do Planalto. De acordo com o ministro, os nomes dos indicados serão divulgados ainda esta semana.
Na segunda-feira (23), durante uma reunião, Haddad comunicou as indicações ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O objetivo do governo é que o Senado aprove os dois nomes até a terceira semana de dezembro, antes do fim do ano legislativo, para que os novos diretores possam tomar posse em janeiro.
Os dois indicados assumirão os lugares da diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Fernanda Guardado, e do diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Maurício Moura. Seguindo a legislação que conferiu autonomia ao BC, seus mandatos chegam ao fim no final do ano.
É esperado que a nomeação dos futuros diretores do Banco Central gere expectativas e discussões no mercado financeiro, uma vez que as decisões e a gestão do BC têm impacto significativo na economia do país. Portanto, a escolha de pessoas experientes e conhecidas pode ser vista como uma maneira de transmitir segurança e estabilidade ao mercado.
Além disso, a aprovação dos nomes pelo Senado é um passo fundamental para que a transição ocorra de forma eficiente e sem interrupções nas atividades do Banco Central. A proposta do governo é que os novos diretores possam assumir seus cargos já em janeiro, possibilitando assim uma continuidade na condução das políticas monetárias do país.
Com a divulgação dos nomes prevista para esta semana, o mercado financeiro e a sociedade em geral aguardam ansiosamente por mais informações sobre os futuros diretores do Banco Central e as expectativas em relação à condução da política monetária nos próximos anos. Resta agora aguardar para conhecer os indicados e analisar as possíveis repercussões em relação ao cenário econômico do Brasil.
