O ministro mencionou que o governo federal já havia mobilizado 550 agentes federais para atuarem em áreas sob responsabilidade federal, incluindo rodovias, portos e aeroportos. Além disso, o setor de inteligência e investigação da Polícia Federal (PF) recebeu reforços e um grupo de 20 policiais civis de diferentes estados está atuando sob a coordenação do ministério, investigando suspeitos que atuam em todo o país.
Dino destacou que mais agentes serão enviados e mencionou a possibilidade do emprego das Forças Armadas no estado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também afirmou que os militares atuarão de forma auxiliar na segurança do Rio de Janeiro.
No entanto, o ministro enfatizou que não se trata de uma intervenção, mas sim de um trabalho conjunto com o governo estadual e municipal. “Não queremos pirotecnia. O que queremos é compartilhar com eles, trabalhar junto com eles uma saída”, disse o presidente Lula.
Para discutir o reforço das forças federais, o secretário-executivo do ministério, Ricardo Cappelli, o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e o comandante da Força Nacional, o coronel da Polícia Militar de São Paulo Fernando Alencar Medeiros, estão no Rio de Janeiro, onde se reunirão com membros da PF, PRF, Força Nacional, governo estadual e prefeitura.
Diante da situação caótica, o governador Cláudio Castro reforçou o pedido de ajuda federal e ressaltou que o problema do crime organizado já não é mais exclusivo do Rio de Janeiro. Castro afirmou que organizações criminosas se espalharam por todo o país e chamou a atenção para a gravidade da situação. “A gente está vendo isso se alastrar a cada dia”, afirmou.
O governo federal está empenhado em combater o crime organizado e garantir a segurança da população. O reforço das forças federais no Rio de Janeiro é uma medida importante para enfrentar essa situação preocupante que afeta não apenas o estado carioca, mas todo o Brasil.