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Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprova projeto que torna laboratórios obrigatórios nas escolas públicas

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 6356/19, que determina a instalação de laboratórios de ciências, matemática e informática nas escolas públicas de ensino fundamental e médio em todo o país. A proposta, de autoria do deputado Charles Fernandes (PSD-BA), busca despertar nos estudantes o interesse por disciplinas muitas vezes consideradas abstratas.

Segundo o projeto, o governo (em todos os níveis) será responsável por estudar os investimentos necessários e definir as etapas para a montagem dos laboratórios, contando com a participação da comunidade escolar. Além disso, os professores deverão passar por capacitação continuada em ciências, matemática e informática.

A relatora do projeto, deputada Rogéria Santos (Republicanos-BA), recomendou a aprovação da proposta, afirmando que ela contribui para a modernização do processo educativo. Rogéria também ressaltou que a instalação de laboratórios nas escolas já está prevista no Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/14), que tem vigência até 2024. No entanto, ela destacou que a maioria das metas do plano não foi alcançada, apontando para uma realidade de estagnação na educação.

O projeto agora segue em tramitação na Câmara dos Deputados e será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado nessas comissões, o projeto será considerado concluído e seguirá para votação em plenário.

A proposta recebeu apoio de diversos parlamentares e também de especialistas em educação, que destacam a importância dos laboratórios para o aprendizado prático dos estudantes. Através desses espaços, os alunos poderão realizar experimentos científicos, desenvolver habilidades matemáticas e aprender sobre as novas tecnologias da informática.

A implementação dos laboratórios nas escolas públicas exigirá um investimento considerável por parte do governo. No entanto, os defensores do projeto argumentam que o gasto será compensado pela melhoria na qualidade da educação e no desenvolvimento dos alunos.

A expectativa é de que o projeto seja aprovado integralmente e se torne Lei em breve, trazendo benefícios para milhares de estudantes em todo o Brasil. A medida representa um avanço na busca por uma educação de qualidade e que prepare os jovens para os desafios do futuro.

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