Francisco citou o recente apelo feito pelo padre Ibrahim Faltas, representante do Vaticano na Terra Santa, em um programa de televisão, onde o religioso clamava por um fim imediato ao derramamento de sangue. “Dizemos ‘cessar-fogo, cessar-fogo’. Irmãos e irmãs, parem! A guerra é sempre uma derrota, sempre”, afirmou o papa.
O pontífice ainda manifestou sua preocupação com a situação em Gaza, especialmente em relação à garantia de ajuda humanitária para a população e pela libertação imediata dos reféns israelenses capturados pelo Hamas em 7 de outubro. Segundo relatos da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), a situação em Gaza é cada vez mais preocupante, com milhares de moradores invadindo depósitos e centros de distribuição em busca de alimentos e itens básicos de sobrevivência.
Enquanto o papa fazia seu apelo pela paz, as forças israelenses continuavam suas operações terrestres contra o Hamas em Gaza. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que essa é a segunda fase de uma guerra de três semanas com o objetivo de esmagar o grupo.
O papa Francisco encerrou sua bênção semanal com um apelo para que ninguém desista da possibilidade de encontrar uma solução pacífica para o conflito. Ele ressaltou que a guerra é sempre uma derrota e expressou sua esperança de que a comunidade internacional se mobilize para garantir a ajuda humanitária necessária aos habitantes de Gaza.
É importante refletir sobre as palavras do papa em meio a essa guerra devastadora. A busca pela paz e pelo fim do derramamento de sangue deve ser o objetivo principal de todas as partes envolvidas. A situação em Gaza é alarmante, com a população enfrentando dificuldades cada vez maiores para garantir sua sobrevivência. É urgente que a comunidade internacional se una e tome medidas efetivas para garantir a ajuda humanitária necessária e buscar uma solução pacífica para o conflito. O apelo do papa é um lembrete poderoso de que a guerra só traz derrotas e é responsabilidade de todos nós lutar pela paz.
