A viagem de retorno teve início na tarde de ontem (1º), quando o avião presidencial decolou de Amã, cidade da Jordânia, com destino ao Brasil. Essa operação de repatriação foi possível graças à atuação do Ministério das Relações Exteriores, por meio do Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Palestina, e das Embaixadas em Amã e Tel Aviv, em Israel.
Para garantir a segurança e o transporte dos brasileiros que estavam na Cisjordânia, o Itamaraty providenciou veículos e assegurou a passagem por postos de fronteira sob controle de Israel e Jordânia, especificamente a ponte Allenby/Rei Hussein. Além disso, os repatriados contaram com a segurança do governo brasileiro durante o traslado do território palestino até o aeroporto de Amã.
No momento em que a aeronave presidencial chegou ao Brasil, ainda havia brasileiros que aguardavam para deixar a Faixa de Gaza, no Egito. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, esse avião será substituído por outra aeronave de mesmo porte, a qual transportará os brasileiros que esperam partir de Gaza pela passagem de Rafah no Egito.
Essa nova repatriação faz parte da Operação Voltando em Paz, que já trouxe de volta ao Brasil um total de 1.445 pessoas desde o dia 10 de outubro. Os voos da Força Aérea Brasileira (FAB) têm sido essenciais para garantir o retorno seguro dos brasileiros que estavam em Israel e na Cisjordânia.
É importante ressaltar que a fonte desta informação não foi divulgada, no entanto, é possível imaginar que a operação tenha sido realizada com o consentimento do governo brasileiro e em parceria com órgãos e instituições internacionais envolvidas. A repatriação de cidadãos brasileiros é uma prioridade e demonstra a preocupação do governo em garantir a segurança e o bem-estar dos seus cidadãos que estão em situações de risco no exterior.
