Porto Alegre foi apontada como a capital que apresentou o conjunto de alimentos básicos mais caro, com um custo de R$ 739,21. Em seguida, estão Florianópolis (R$ 738,77), São Paulo (R$ 738,13) e Rio de Janeiro (R$ 721,17). Já os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 521,96), João Pessoa (R$ 551,88) e Recife (R$ 557,10).
Na comparação com outubro de 2022, o preço da cesta básica caiu em 12 capitais, com destaque para Brasília (-7,34%), Campo Grande (-6,9%) e Goiânia (-5,8%), enquanto cinco capitais tiveram aumento de preço, com destaque para Salvador (0,09%), Aracaju (1,25%) e Natal (1,52%).
Já no acumulado dos dez primeiros meses do ano, o custo da cesta básica caiu em 16 das 17 capitais pesquisadas, com percentuais entre -11,1%, em Brasília, e -0,3%, em Natal. A única alta ocorreu em Aracaju (0,17%).
Considerando a determinação constitucional de que o salário mínimo deve suprir as despesas da família de um trabalhador com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o valor necessário em outubro deveria ter sido R$ 6.210,11, ou 4,6 vezes o mínimo atual, que é de R$ 1.320.
Em relação aos produtos, o preço do leite integral caiu em 15 capitais, enquanto o do feijão carioquinha diminuiu em todos os locais pesquisados. Já o tomate teve redução em 12 capitais, enquanto o preço da batata aumentou em todas as dez cidades pesquisadas no Centro-Sul.
O feijão tipo preto teve queda em três das cinco capitais onde é pesquisado, e o arroz agulhinha aumentou em todas as capitais investigadas, assim como o pão francês e o açúcar, que tiveram aumento em 13 e 11 localidades respectivamente.