Os impactos negativos desses eventos também se refletiram no mercado de trabalho, com aproximadamente 390 mil pessoas ficando desempregadas no estado ocupado. Com uma população de mais de 5,4 milhões de habitantes, de acordo com o Escritório de Estatística da Autoridade Nacional Palestina, a situação tem se tornado cada vez mais preocupante.
Caso os bombardeios e conflitos persistam por mais um mês, a taxa de pobreza pode atingir um terço da população, chegando a 34%, e causando o deslocamento de mais meio milhão de pessoas para a linha da pobreza. Além disso, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Cisjordânia e da Faixa de Gaza pode sofrer um atraso de até 16 e 19 anos, respectivamente.
Desde o início dos conflitos em 7 de outubro, quase 1,5 milhão de pessoas, das cerca de 2,2 milhões que vivem em Gaza, estão vivendo em deslocamentos internos, com metade das residências sendo destruídas ou danificadas. A situação humanitária na região tende a se agravar ainda mais devido à recessão econômica prevista.
O relatório do Pnud ressalta a urgência de um cessar-fogo imediato e a libertação de todos os reféns feitos pelo Hamas. A comunidade internacional tem acompanhado de perto a situação e busca soluções para amenizar o impacto negativo desses conflitos na população palestina.