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ONU registra 101 funcionários mortos em bombardeios na Faixa de Gaza; Maior número de vítimas desde a criação da instituição.

A crise humanitária na Faixa de Gaza atingiu um ponto crítico, com o aumento do número de funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) mortos nos recentes bombardeios. De acordo com informações da Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA), o total de funcionários mortos já chega a 101, com mais duas mortes registradas na última quinta-feira (9). Este é o maior número de trabalhadores da ONU mortos em conflitos desde a criação da organização em 1945, incluindo professores, psicólogos e médicos, além de 27 funcionários feridos no mesmo período.

Os dados do Ministério da Saúde de Gaza preocupam, com um aumento significativo de vítimas palestinas de bombardeios aéreos, totalizando 243 mortes em um período recente. A maioria das vítimas estava em edifícios residenciais, elevando o total de mortos na Palestina para 10.818 pessoas, com 26.905 feridos. O impacto direto da guerra tem levado mais de 1,5 milhão de pessoas a viverem em regime de deslocamento forçado na região, com metade delas abrigadas em 151 instalações das Nações Unidas, sendo que o norte da Faixa de Gaza recebeu ordem de evacuação por parte de Israel.

Além disso, desde o início dos bombardeios, 57 prédios da ONU foram atingidos pelos ataques, incluindo escolas e hospitais. A situação delicada e agravada pelas constantes violações de direitos humanos têm gerado preocupação internacional e pedido de medidas urgentes para conter o conflito e proteger a população civil afetada.

As Nações Unidas buscam ações imediatas para garantir a segurança e proteção dos trabalhadores humanitários e da população em geral, além de promover esforços diplomáticos para solucionar o conflito de forma pacífica e garantir condições dignas de vida para todos os afetados. A solidariedade internacional é essencial para enfrentar essa crise e proporcionar assistência humanitária às vítimas dos bombardeios.

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