Durante a ação, os alunos tiveram a oportunidade de interagir de perto com uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo Cauãn da Silva, de 10 anos, aluno do 3º ano da Escola Municipal Doutora Nise da Silveira, o conhecimento adquirido foi valioso: “Eu aprendi que posso salvar pessoas queimadas ou que levam choques de uma forma simples, realizando os primeiros socorros até a chegada do atendimento de urgência, que é realizado pelos socorristas do Samu”. Jhonatan dos Santos, também aluno da mesma escola, ressaltou a importância do trabalho do Samu e alertou sobre os prejuízos causados pelos trotes telefônicos.
A assistente social Goretti Bastos, responsável pelo projeto, enfatizou que o Samu nas Escolas tem como objetivo expandir conhecimentos práticos de primeiros socorros e minimizar o número de trotes. Ela explicou que o projeto é desenvolvido em parceria com a Ufal e que os acadêmicos são capacitados para repassar o conhecimento às escolas. Além disso, as ações nas escolas são supervisionadas pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu Maceió.
O médico Jordiran Soares, coordenador do NEP do Samu Maceió, reforçou os danos que os trotes causam à saúde pública. Segundo ele, o projeto visa conscientizar as crianças sobre os perigos dos trotes, que acabam destinando recursos importantes para situações falsas e prejudicando a vida de muitos alagoanos.
O projeto Samu nas Escolas está aberto a todas as escolas, tanto da rede pública quanto privada. Para agendar uma visita, as instituições interessadas podem entrar em contato pelo e-mail ssosamumaceio@gmail.com.
Esta iniciativa é fundamental para sensibilizar os estudantes sobre a importância dos primeiros socorros e para combater os trotes telefônicos que sobrecarregam o sistema de atendimento móvel de urgência. Ao promover o conhecimento prático e alertar sobre os prejuízos causados pelos trotes, o Samu nas Escolas contribui para a formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis.