MST denuncia assassinato de dois integrantes em quilombo na Paraíba e pede celeridade nas investigações da Polícia Civil.

No último sábado (11), o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra da Paraíba (MST) denunciou o assassinato de Ana Paula Costa Silva e Aldecy Viturino Barros, que faziam parte do Quilombo do Livramento, Sítio Rancho Dantas, localizado no município de Princesa Isabel. Segundo relatos, o crime teria sido cometido por volta das 15h30 da tarde, deixando consternada a comunidade local e gerando grande comoção entre os membros do movimento.

Ana Paula Costa Silva, de 29 anos, e Aldecy Viturino Barros, de 44 anos, eram figuras ativas no movimento e suas mortes representam uma grande perda para a comunidade. Ana Paula, que era acampada, deixa três filhos, enquanto Aldecy, que era coordenador do acampamento, deixou dois filhos. O MST emitiu uma nota pedindo justiça, a identificação dos autores e celeridade nas investigações, demonstrando a preocupação do movimento com a resolução desse crime brutal.

De acordo com moradores do Quilombo do Livramento, Ana Paula e Aldecy foram vítimas de um ataque a tiros por dois homens que chegaram em uma moto alegando que Aldecy precisava assinar um documento que estava em posse dos assassinos. Ao descer para atender aos homens, Aldecy foi surpreendido por vários tiros, que também atingiram Ana Paula. Embora tenha sido levada para o hospital, ela não resistiu aos ferimentos.

Infelizmente, este não é um incidente isolado. No dia 6 de novembro, um agricultor e acampado do MST, Josimar da Silva Pereira, também foi assassinado a tiros na cidade de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco. Esse caso também está sob investigação, o que demonstra a necessidade de um esforço contínuo para proteger a segurança e os direitos dos membros do movimento.

A Polícia Civil da Paraíba está investigando o assassinato de Ana Paula e Aldecy, e é fundamental que as autoridades ajam com rapidez e diligência para trazer os responsáveis por esses atos hediondos à justiça. Enquanto isso, a comunidade do Quilombo do Livramento e o MST estão de luto, mas também determinados a continuar lutando pelos direitos e pela segurança das comunidades rurais. Vamos acompanhar de perto o desenrolar das investigações e aguardar que os responsáveis sejam levados à justiça.

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