Projeto aprovado na CCJ garante segurança jurídica para parcerias entre poder público e iniciativa privada na adoção de praças públicas.

Na última quarta-feira (8), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o projeto que adiciona explicitamente no Estatuto das Cidades a possibilidade de empresas adotarem praças públicas. Essa iniciativa, de acordo com o relator Izalci Lucas (PSDB-DF), tem como objetivo principal fornecer segurança jurídica para essas parcerias entre o poder público e a iniciativa privada. O PL 2.494/2019, que passou pela aprovação da CCJ, ainda precisará passar por um turno suplementar de votação antes de ser encaminhado à Câmara dos Deputados.

O projeto em questão busca regularizar as parcerias entre empresas e o setor público na administração e manutenção de praças públicas. Essa inclusão no Estatuto das Cidades tem potencial para aumentar o envolvimento do setor privado na conservação de espaços públicos, proporcionando melhorias visíveis para a população.

A medida proposta foi discutida intensamente pelos membros da CCJ, levando em consideração os potenciais impactos positivos e negativos dessa alteração no Estatuto das Cidades. A segurança jurídica para as empresas que desejam adotar praças públicas foi um ponto crucial nessa deliberação, buscando garantir que essas parcerias sejam feitas de forma transparente e eficiente.

Ao passar pela votação na CCJ, o PL 2.494/2019 demonstrou o apoio de uma parcela significativa dos membros do Congresso. No entanto, ainda é necessário aguardar o turno suplementar de votação para que o projeto seja encaminhado à Câmara dos Deputados. A expectativa é de que essa proposta seja amplamente debatida e avaliada pelos deputados federais antes de ser eventualmente transformada em lei.

A inclusão da adoção de praças públicas por empresas no Estatuto das Cidades representa um avanço significativo nas políticas urbanas. Ao possibilitar a participação do setor privado na manutenção desses espaços, o projeto traz a perspectiva de melhorias na infraestrutura urbana e na qualidade de vida dos cidadãos. Acompanharemos de perto a evolução desse projeto à medida que avança para a próxima etapa de votação na Câmara dos Deputados.

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