Marinho destacou a preocupação com os argumentos do presidente da República, enfatizando que as declarações tendem a relativizar os crimes cometidos pelos terroristas do Hamas. Ele ressaltou que a atribuição de terrorismo a uma população desarmada composta por velhos e crianças, como fez o presidente Lula, é inaceitável. O senador caracterizou a dificuldade de conceitos do presidente como sendo resultado de um viés ideológico, que coloca em segundo plano a civilização.
O posicionamento de equiparar “agressor e agredido”, de acordo com o senador, viola princípios fundamentais de acordos internacionais, como o direito à autodefesa. Ele alertou para a preocupação de que o Brasil esteja se alinhando com países de tradição antidemocrática, como Irã, Iraque e Síria, devido ao posicionamento “ideológico” do governo.
Para Rogério Marinho, a compreensão rasa da geopolítica internacional deprime aqueles que ouvem e compromete a posição do Brasil como defensor dos direitos humanos e da democracia. Ele enfatizou que o direito de defesa não pode ser negado àqueles que são agredidos e que o país não pode se colocar no mesmo patamar de quem age de maneira agressiva.
As declarações do senador chamaram a atenção para a importância de um posicionamento equilibrado e alinhado com os princípios democráticos e humanitários, em relação aos conflitos internacionais. A preocupação com o alinhamento do Brasil a países com histórico antidemocrático é um alerta para a necessidade de uma postura mais cuidadosa e diplomática do governo brasileiro.