Além do adicional para mães de bebês, o Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, e um adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Com esses novos incrementos, o valor médio do benefício passa de R$ 600 para R$ 677,88. Neste mês, estima-se que o programa irá alcançar 21,18 milhões de famílias, com um gasto total de R$ 14,26 bilhões.
De 11 a 15 de outubro, ocorreu a segunda etapa da qualificação automática de dados do Cadastro Único, que integra os dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Como resultado desse processo, 571,34 mil famílias foram excluídas do programa em novembro por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. Em contrapartida, outras 260 mil famílias passaram a fazer parte do programa no mesmo período.
A reestruturação do Bolsa Família também inclui a regra de proteção, que permite que famílias cujos membros obtenham emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Atualmente, 2,54 milhões de famílias estão enquadradas nessa regra, recebendo um benefício médio de R$ 372,52.
Ao longo do ano, o programa social retomou a denominação de Bolsa Família e garantiu um valor mínimo de R$ 600 após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição. Outra medida implementada foi o pagamento do adicional de R$ 150, iniciado em março, após um processo de revisão do Cadastro Único que visava eliminar fraudes.
O Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no Cadastro Único, não está sendo pago neste mês, visto que o benefício é disponibilizado a cada dois meses. No entanto, o Auxílio Gás retornará no mês de dezembro. É importante ressaltar que a lei que criou o programa define que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica para receber o Auxílio Gás.