O senador ressaltou que Cleriston Pereira da Cunha era um empresário casado e pai de duas filhas, e também sofria de problemas de saúde, incluindo diabetes, hipertensão e fazia uso de medicamentos controlados. Cleitinho argumentou que Cleriston era réu primário e não possuía antecedentes criminais, além de estar colaborando com as autoridades. O político também enfatizou que há 80 dias, Cleriston recebeu ordem de soltura e deveria estar em casa com a sua família. Ele expressou sua indignação com a atitude do ministro Alexandre de Moraes em relação ao caso.
Além disso, Cleitinho solicitou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, marque uma audiência com Moraes para pedir que o ministro retire as tornozeleiras eletrônicas dos presos que estão sendo monitorados. Ele opinou que pessoas como o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, são as que deveriam estar utilizando esse tipo de monitoramento.
O senador também propôs que o Senado analise o projeto de lei que concede anistia aos acusados e condenados em razão das manifestações (PL 5.064/2023), que foi proposto pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). Ao trazer essas questões à tona, o senador Cleitinho busca chamar a atenção para a situação dos detentos e questionar as ações do poder judiciário e do sistema penitenciário.
Essa discussão traz à tona um debate importante sobre o tratamento dos presos e a aplicação da justiça no sistema penal brasileiro. O caso de Cleriston Pereira da Cunha é apenas um exemplo de como a legislação e as práticas de detenção podem ser questionadas e debatidas no âmbito político e judicial.