As ações foram realizadas durante todo o dia, de forma simultânea, em diversos locais, como o Ginásio Ribeirão, a orla da cidade, o Rio São Francisco, escolas e unidades de saúde. A iniciativa contou com a participação do biólogo Marcilio Ferreira, representando a Superintendência de Recursos Hídricos de Alagoas, que enfatizou a importância da conscientização sobre a conservação dos mananciais.
Os proprietários de barcos e canoas traipuenses também foram contemplados com palestras e tiveram o título de inscrição de embarcações feito pela Marinha do Brasil. O agente fluvial da Marinha, capitão-tenente Azevedo, ressaltou a importância do Projeto Canoa Legal, que visa atender pescadores, canoeiros e proprietários de canoas que não possuem documentação para suas embarcações.
A passagem da expedição por Traipu foi considerada um sucesso, beneficiando toda a comunidade ribeirinha. A cidade foi contemplada com orientações sobre a construção de fossas agroecológicas para promover saneamento e saúde, além de receber ações voltadas para a educação ambiental e a conservação dos recursos hídricos.
O prefeito de Traipu, Lucas Santos, destacou a importância da expedição para a cidade, ressaltando que a iniciativa contribui para a ciência, educação e qualidade de vida das comunidades ribeirinhas. Além de Traipu, outros municípios alagoanos e a cidade sergipana de Propriá também foram contemplados pela expedição, que seguirá até o dia 27 de novembro.
Com a presença de pesquisadores de todo o país, a 6ª edição da Expedição Científica do Baixo São Francisco trouxe conhecimento, conscientização e ações práticas para o desenvolvimento e preservação da região, reforçando a importância da ciência e da tecnologia para a promoção do bem-estar das comunidades ribeirinhas.