Comissão de Direitos Humanos debate projeto que estende medidas protetivas da Lei Maria da Penha para idosos e pessoas com deficiência

Na manhã desta quinta-feira (30), a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizou um debate de extrema importância sobre o projeto que busca estender as medidas protetivas da Lei Maria da Penha para idosos e pessoas com deficiência. O projeto, que foi aprovado pelo Senado em 2022, passou por modificações na Câmara dos Deputados e agora aguarda a palavra final do Senado para sua aprovação.

O relator e presidente da CDH, o senador Paulo Paim (PT-RS), assumiu a responsabilidade de ouvir todas as partes envolvidas nessa proposta, com o objetivo de construir a melhor versão possível do projeto. Paim afirmou que a inclusão de idosos e pessoas com deficiência nas medidas protetivas da Lei Maria da Penha é um passo fundamental para garantir a proteção e a segurança desses grupos vulneráveis.

Durante a reunião, diversos pontos foram discutidos em relação à implementação dessas medidas protetivas, levando em consideração as particularidades e necessidades específicas de idosos e pessoas com deficiência. O debate contou com a presença de especialistas no assunto, que trouxeram suas contribuições e experiências, enriquecendo a discussão e fornecendo subsídios para a construção de um projeto mais eficaz e abrangente.

Além disso, parlamentares presentes na reunião ressaltaram a importância de garantir a igualdade de direitos e proteção para todos os cidadãos, independentemente de sua idade ou condição física. A ampliação das medidas protetivas da Lei Maria da Penha é vista como um avanço significativo na promoção dos direitos humanos e no combate à violência doméstica contra grupos vulneráveis.

Com a realização desse debate na CDH, abre-se espaço para a reflexão e aprimoramento do projeto, visando atender da melhor forma possível às demandas e desafios enfrentados por idosos e pessoas com deficiência. A expectativa é de que, com o amadurecimento dessa discussão, um projeto mais sólido e abrangente seja apresentado e, consequentemente, aprovado no Senado, trazendo avanços significativos na proteção desses grupos.

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