Ao longo de três anos trabalhando nos bairros afetados pela mineração, o engenheiro descreveu a situação da mina 18 como crítica. Apesar de estar entre as prioridades da Braskem e dos órgãos governamentais, a mina 18 não foi preenchida a tempo de evitar o colapso iminente. Cavalcante explicou que o fechamento das minas é feito preenchendo-as com areia, com profundidade média de um quilômetro a um quilômetro e meio. No entanto, a mina 18 estava na fila para esse processo, mas não houve tempo suficiente para realizá-lo antes do desastre iminente.
Além disso, o engenheiro alertou para a possibilidade de que o colapso da mina 18 afete outras minas na região. Segundo Cavalcante, as minas no Bom Parto, Bebedouro e Mutange têm um diâmetro máximo de 150 metros, o que significa que o colapso da mina 18 pode comprometer as demais também.
Outra preocupação destacada por Cavalcante é a possibilidade de um desastre ambiental caso o colapso da mina atinja a lagoa Mundaú. De acordo com o engenheiro, o líquido presente nas minas poderia vazar para a lagoa em um pior cenário, causando sérias consequências para o ecossistema da capital.
Diante dessas informações, as autoridades e órgãos competentes estão em alerta para a situação, buscando formas de prevenir um possível desastre. O colapso iminente da mina 18 representa uma ameaça não apenas para a região, mas também para o meio ambiente e o ecossistema local.