Ministro de Minas e Energia analisa convite do Brasil para entrar na Opep+: Grupo de 23 países produtores e exportadores de petróleo.

O Brasil recebeu recentemente um convite para se juntar à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+), um grupo composto por 23 países produtores e exportadores de petróleo. A notícia foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que está analisando a proposta, de acordo com informações do ministério.

Criada em 1960, a Opep tem como objetivo estabelecer uma política comum em relação à produção e venda de petróleo, reunindo 13 grandes produtores do produto, como Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, Iraque, Argélia, entre outros. Por sua vez, a Opep+ foi formada em 2016 e conta com a participação de mais dez países, incluindo Rússia e Arábia Saudita. O grupo se reúne regularmente para tomar decisões relacionadas à quantidade de óleo bruto que será disponibilizada no mercado mundial.

O Brasil possui uma produção diária de 3,672 milhões de barris de petróleo, o que o coloca como o nono maior produtor do mundo e o líder na América Latina. Esse valor o coloca atrás apenas de países como os Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita, que juntos respondem por mais de 40% da produção global.

A possibilidade de ingressar na Opep+ traz tanto oportunidades quanto desafios para o Brasil. De um lado, a participação no grupo poderá aumentar a influência do país no mercado global de petróleo e fortalecer sua posição como protagonista na produção e exportação do recurso. Por outro lado, a Opep e a Opep+ também impõem limitações e determinações sobre a produção e venda de petróleo, o que poderia impactar as políticas internas do Brasil no setor energético.

A decisão sobre a participação do Brasil na Opep+ ainda está em análise, e o país precisará avaliar cuidadosamente os possíveis impactos e benefícios dessa associação. A medida poderá representar uma mudança significativa na posição do Brasil no mercado global de petróleo e ser um ponto de inflexão para a indústria energética do país. A decisão final sobre esse convite terá repercussões importantes não apenas para a economia brasileira, mas também para o equilíbrio de poder no mercado global de petróleo.

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