Pacheco ressaltou a união dos Poderes Executivo e Legislativo no propósito da preservação ambiental. Ele afirmou que a presença do Brasil na conferência é um palco de muitas ideias e inciativas, e que é importante implementar a política do Brasil para que o país saia na frente e se constitua como uma potência global nessa área.
A comitiva brasileira também conta com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues. Randolfe lembrou que Belém (PA) sediará a 30ª edição da conferência do clima daqui a dois anos, sendo a primeira da Amazônia.
O senador Jaques Wagner, líder do governo no Senado, classificou como um “primeiro passo” a decisão de destinar US$ 420 milhões para apoiar países afetados pelo aquecimento global, mas ressaltou que o valor é limitado e que os países mais pobres que preservam as florestas tropicais merecem reconhecimento internacional.
Já a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, destacou a importância do uso de energias limpas para agregar valor aos produtos exportados pelo Brasil, transformando essa vantagem comparativa em vantagem distributiva. Ela também afirmou o compromisso e a prática do Brasil com a descarbonização das economias.
Ao lado de Marina Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou a importância da aprovação de marcos regulatórios para atenuar o impacto do consumo de combustíveis fósseis no Brasil, citando projetos de lei sobre regulação do mercado de hidrogênio, crédito de carbono e produção de energias eólica e solar.
A presença do Brasil na COP 28 é vista como uma oportunidade para o país mostrar seu compromisso com a preservação ambiental e a transição para uma economia verde, além de destacar soluções e iniciativas para o enfrentamento das mudanças climáticas. A comitiva brasileira se coloca como atuante e engajada, buscando contribuir ativamente para o debate e para o avanço da agenda ambiental global.
