Desde sua instalação em junho, a CPI realizou 30 reuniões e ouviu 28 depoimentos, incluindo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, os presidentes do Ibama e ICMBio, ex-ministros e representantes de comunidades indígenas e organizações não-governamentais.
Além disso, a comissão realizou cinco diligências externas, visitando os estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso e Pará, onde apurou denúncias de comunidades locais sobre abuso de poder de autoridades ambientais e de forças de segurança. Também foi feita a solicitação de 72 pedidos de informações a diversos órgãos e autoridades, com foco no financiamento de ONGs com dinheiro público e recursos vindos do exterior.
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) foi o autor do requerimento que motivou a criação da CPI e atuou como presidente da comissão. Desde então, a CPI das ONGs vem desempenhando um papel fundamental no escrutínio das atividades das organizações não-governamentais na Amazônia, buscando garantir a transparência e a boa gestão dos recursos públicos destinados a essas entidades.
Com a proximidade da apresentação do relatório final, a expectativa é que a CPI das ONGs promova uma discussão robusta e conclusiva sobre o tema, tendo em vista a relevância da preservação e do uso sustentável da Amazônia, um dos biomas mais importantes do planeta. A sociedade aguarda com grande interesse as conclusões e recomendações que serão apresentadas pela comissão, visando o aprimoramento das políticas voltadas para a região amazônica.
