A história teve um desfecho trágico, mas repleto de emoção. Maria Gildete foi admitida no HGE como “paciente não identificada” após ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e a busca por sua identificação e por seus familiares teve início. Com o apoio do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos de Alagoas (Plid-AL) e do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), a identidade de Maria foi descoberta pela Polícia Federal, que fez a coleta das impressões digitais.
A irmã de Maria, Maria Aparecida da Paz, foi acolhida pela equipe multidisciplinar da Rede de Atenção às Violências (RAV) – que presta assistência às vítimas de violência – e finalmente teve a chance de visitar e cuidar da irmã que não via há uma década. Emocionada, Maria Aparecida compartilhou sua surpresa e gratidão: “Estamos muito emocionados! Não esperava, jamais, encontrá-la entubada e sedada. Está nas mãos de Deus! Agradecemos a toda equipe por terem colaborado para o nosso encontro”.
Atualmente, Maria Gildete continua em estado grave, entubada devido à gravidade dos ferimentos, e todo o esforço da equipe médica está voltado para salvá-la. Os familiares agora estão presentes no hospital, acompanhando de perto todo o tratamento. Ainda não há previsão de alta hospitalar, mas a família se mantém esperançosa e agradecida por finalmente ter reencontrado Maria.
A história de Maria Gildete é um lembrete poderoso da importância do trabalho conjunto entre instituições de saúde, segurança pública e a sociedade para encontrar e reintegrar pessoas desaparecidas. O desfecho deste caso específico é um testemunho da esperança e empenho em superar desafios em situações de extrema vulnerabilidade.
