Ministério Público Estadual investiga ex-prefeita de Chã Preta por irregularidades em empréstimos consignados dos servidores municipais.

O Ministério Público Estadual (MPE/AL) está investigando possíveis irregularidades cometidas pela ex-prefeita de Chã Preta, Rita Coimbra Cerqueira Tenório. A investigação foi instaurada pela Promotoria de Justiça de Viçosa por conta do não repasse ao banco de uma quantia referente a empréstimos consignados e descontados nos contracheques dos servidores durante a gestão da ex-prefeita.

De acordo com o promotor de Justiça, Adriano Jorge, os valores dos empréstimos consignados retidos pela ex-gestora deveriam ser repassados às instituições financeiras de crédito. Ele ressaltou que o ato de reter esses valores configura improbidade administrativa e pode ser considerado crime de apropriação indébita. O Ministério Público busca aprofundar as investigações e adotar medidas cabíveis, incluindo a possibilidade de restituição ao erário dos valores eventualmente desviados.

A conversão do procedimento administrativo em inquérito civil foi confirmada pelo Ministério Público, sem alteração na numeração da ação ministerial (N.° 06.2023.00000005-3). O promotor Adriano Jorge ressaltou a importância de que nenhum gestor se aproveite do cargo para lesar o patrimônio público, destacando a necessidade de uma administração pautada na moralidade e no respeito ao cidadão.

O papel do Ministério Público como órgão fiscalizador é elucidar casos como esse, visando dar respostas aos munícipes e garantindo a transparência na gestão pública. A investigação em curso demonstra o compromisso do órgão em combater práticas que violem a ética e a legalidade no exercício da administração municipal.

As investigações em andamento exigem um acompanhamento rigoroso por parte da Promotoria de Justiça de Viçosa, a fim de garantir a responsabilização e a aplicação das medidas necessárias diante das possíveis irregularidades cometidas durante a gestão da ex-prefeita. A transparência e a prestação de contas são elementos essenciais para a manutenção da integridade e da confiança da sociedade nas instituições públicas.

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