A Cúpula Social, que teve início na última segunda-feira (4), reúne cerca de 300 pessoas entre representantes da sociedade civil e autoridades para debater temas sociais ao longo de dois dias. Ao final do evento, relatórios com propostas e demandas serão entregues aos chefes de Estado que participarão de uma cúpula na mesma semana.
Durante o primeiro dia de debates, a Agência Brasil teve a oportunidade de conversar com representantes de movimentos sociais que participam do evento. Paula Goes, integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), defende a participação popular na implementação de políticas e acordos, como o que está sendo negociado entre o Mercosul e a União Europeia.
Da mesma forma, Aline Costa, representante da Coalizão Negra Por Direitos, enfatizou a conexão histórica entre os países sul-americanos e a importância da articulação entre os movimentos sociais internacionais para fortalecer as demandas sociais.
Por sua vez, Judite Santos, integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), destacou a relevância da participação dos diversos movimentos sociais na Cúpula Social, ressaltando a necessidade de construir uma integração que venha da sociedade civil.
Todos os participantes enfatizaram a importância de ouvir a sociedade e de promover uma maior integração entre os povos sul-americanos. Eles ressaltaram que a união entre os movimentos sociais e entre os países latino-americanos é fundamental para fortalecer suas reivindicações e assegurar a participação da população nas decisões que afetam suas vidas.
A Cúpula Social do Mercosul continua sendo um espaço relevante para o diálogo e a construção de propostas que visam a integração e o desenvolvimento sustentável da região, refletindo um compromisso com a participação da sociedade civil e a promoção de políticas mais inclusivas e democráticas.