Os ataques levaram à destruição de casas, resultando em uma onda de mortes e feridos, incluindo mulheres e crianças. Os hospitais em Gaza estão sobrecarregados, com falta de suprimentos para atender a demanda gerada pelo conflito.
O avanço das tropas israelenses em direção ao coração da cidade de Khan Younis sinaliza uma nova fase na escalada do conflito de dois meses entre Israel e Hamas. Os confrontos estão se intensificando desde o colapso da trégua na última semana.
Em meio à operação das forças israelenses, o Hamas afirmou ter matado ou ferido oito soldados israelenses e destruído 24 veículos militares na terça-feira. Por sua vez, Israel alega que 84 de seus soldados foram mortos desde o início da operação terrestre, há cinco semanas.
Os combates se intensificaram, com o uso de dispositivos explosivos improvisados e minas antipessoais pelos combatentes do Hamas, conforme observado pelo Instituto para o Estudo da Guerra, sediado em Washington.
A situação humanitária em Gaza é cada vez mais preocupante, com o chefe do Conselho Norueguês de Refugiados, Jan Egeland, descrevendo os ataques como uma “pulverização de Gaza” e classificando-os como um dos piores ataques a qualquer população civil na história recente.
As Forças Armadas israelenses argumentam que estão fazendo “grandes esforços” para evitar ferir não combatentes, mas acusam o Hamas de usar a população civil como escudos humanos e impedir que os civis se desloquem para locais seguros, uma alegação negada pelo grupo militante.
A resposta de Israel à invasão de cidades israelenses por combatentes do Hamas, em 7 de outubro, resultou em um número significativo de mortes e reféns, gerando uma escalada no conflito que parece estar longe de chegar ao fim.
A comunidade internacional está cada vez mais preocupada com a situação e os impactos da violência sobre a população civil em Gaza, enquanto os confrontos continuam a se intensificar, deixando a população local em uma situação de extrema vulnerabilidade.