Durante seu discurso, Gilvan Barros Filho destacou que muitos empresários afetados pelo fechamento das agências lotéricas não tiveram a oportunidade de se defender, o que ele considera um desrespeito aos direitos fundamentais dos empreendedores. O deputado ressaltou que alguns comerciantes entraram com processos judiciais e conseguiram reverter a situação, reabrindo seus estabelecimentos.
O fechamento das agências lotéricas tem sido mais pronunciado na região do Sertão alagoano, de acordo com o deputado. Ele convocou a superintendência da Caixa Econômica em Alagoas a prestar esclarecimentos sobre os motivos desses fechamentos e quem é o responsável pela região do Sertão. Gilvan Barros Filho também salientou a importância estratégica das lotéricas em alguns municípios, agindo como uma espécie de instituição bancária para a população local, que utiliza esses estabelecimentos para realizar transações bancárias, pagar contas e receber benefícios.
Na qualidade de membro da Frente Parlamentar em Defesa do Comércio, o deputado solicitou o apoio dos colegas para redigir um ofício dirigido à Superintendência da Caixa Econômica, solicitando esclarecimentos sobre os fechamentos das agências lotéricas. Gilvan Barros Filho ressaltou que esses excessos precisam ser combatidos, pois têm causado prejuízos aos municípios afetados.
O deputado Inácio Loiola, em aparte, concordou com as palavras de Gilvan Barros Filho, afirmando que a atitude da Caixa Econômica é inaceitável e está prejudicando severamente a economia da região do Sertão, com potenciais impactos em outras regiões.
Diante dessas declarações, fica claro que o fechamento das agências lotéricas em Alagoas está gerando controvérsia e preocupação entre os parlamentares, que buscam uma solução para proteger os interesses dos comerciantes afetados e a população que utiliza esses serviços. A atuação da Caixa Econômica Federal no caso deve ser alvo de discussões mais aprofundadas, visando evitar impactos negativos na economia regional.
