Essa diminuição é vista como um sinal positivo, uma vez que no dia 29 do mês passado, o nível de afundamento alcançou até 5 cm/h, às 23h53. Entretanto, a Defesa Civil alerta que o nível de alerta na região permanece o mesmo, indicando o risco iminente de colapso do solo na área da mina. Por essa razão, a população é aconselhada a evitar transitar na área desocupada até que novas medidas de controle e monitoramento sejam aplicadas.
Em resposta à situação, a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que enviará uma equipe de advogados públicos da Procuradoria-Geral da União (PGU) para avaliar a possibilidade de repactuação de acordos já firmados com a Braskem. A empresa, responsável pela extração de sal-gema na região, está sendo investigada devido ao risco iminente de colapso da mina.
Além disso, a AGU está apurando os fatos no âmbito da PGU e levantando os contratos firmados anteriormente com a Braskem. Considerando que a situação mudou desde a assinatura dos documentos, a AGU poderá propor aditivos aos textos dos contratos com o objetivo de assegurar os ressarcimentos por danos aos afetados pela exploração do sal-gema.
A situação continua a ser monitorada de perto pelas autoridades locais e federais, e novas atualizações são aguardadas nos próximos dias. A segurança da população é prioridade, e medidas estão sendo tomadas para garantir a minimização dos riscos e a proteção dos cidadãos afetados por esse grave problema ambiental.